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15 de ago. de 2010

Aos 17.

Odeio tudo isso, do modo como as coisas são
De como os sentimentos trazem dor
Das coisas não recíprocas
Odeio ver quem eu admiro se decair na minha frente
Odeio ver a vida acabando com pessoas boas
Odeio traços tortos
Odeio quando pessoas jogam com pessoas erradas
Odeio quando sofremos por injustiça de outros
Odeio ter que fazer escolhas
Odeio não ter mais tolerância igual antes, e não sorrir igual antes
Odeio quando tenho que ouvir coisas que não fiz
Odeio a ignorância
Odeio a ironia da vida da forma como ela age
Odeio quando um simples EU TE AMO significa um Adeus
Odeio ter que entender tudo isso.
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Escolhas eu tive que fazer.
Quero apenas olhar para trás, e esperar lentamente meus olhos
enxerem de lágrimas, relembrando cada momento inesquecível
cada palavra bela falada na hora certa, cada risco bem sucedido
cada sentimento verdadeiro e intenso, cada ato puro,
e que no fim dessas lágrimas e lembranças possam sempre em meio florescer um sorriso.