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25 de fev. de 2010

Forças além de mim
trajam um destino sem fim
sigo meu caminho
buscando meus reais
compreendendo os normais
mesmo controlada
nessa estrada abandonada
percorro sossegada
sem nenhuma influência
saboreando friamente a paciência.

Vejo-me flutuar
nas águas encontradas
de lágrimas salgadas
vejo-me afundar
Sinto-me esquecer
mas sem você
a vida é errada
sinto-me esconder
mas sem você
tudo é nada

Espere-me naquele canto
no canto da estrada
espere-me com uma lágrima
quero ver a sinceridade
nem que seja disfarçada.

Em um momento indeciso
imagino teu sorriso
Vi-te surgir na chuva
atravessando cada curva
apenas querendo meu amor
embrulhado a laços sem dor
Lhe daria o mundo
e o sentimento mais profundo
farei meu coração gritar
que só a ti ira amar.
Pequena loucura
Combina rimas
Em expessuras

Em  sons triunfantes
Exploram vocais constantes
Seduzindo tua luz
Sombras pausadas
Levemente se distorcerão

No vago canto escuro
Surgindo-se pétalas
Deslizando a um ensaio
Contradiz a solidão
Com um singelo ato
De uma simples canção.

24 de fev. de 2010


Lembro-me daquele dia, fui muito forte, podia todo o meu mundo desabar, me recuei e não me desandei, se eu fizesse o que me viesse, não teria nada, apenas passaria o resto dos meus dias sendo influenciada por lances da vida correndo no escuro, e em mente uma vida que apenas se pode imaginar em nunca ter, sem se quer poder senti-la, pessoas me olhariam de lado com um olhar daqueles assustados, e eu sem imaginar que arrisquei tudo para mudar, mas desequilibrada eu estava, e mesmo assim prossegui tentando, sem olhar para trás e ver o que eu deixei sem se quer ter a consciência da dor que causei. Poderei eu refugiar-me a um ato imperdoável, por apenas ser mais uma vitima da dependência da vida, poderia eu ter feito muita coisa, mas apenas me lamentaria, choraria a dobros como se uma estaca estivesse sobre meu peito e a cicatriz ali pra nunca mais se esquecer, sendo entrelaçada e eu apenas e diria, acabei com minha vida.
O silêncio da noite me acalma, uma brisa fria sobre minha pele serenamente sinto, percorrendo pensamentos não podendo corresponder os sentidos nem mesmo as lembranças que me arrancam suspiros, pois em mente flora o instinto, sigo inquieta meu destino e sugando o odor da vida com tremores sólidos sobre toda profecia.

Quero nadar a noite
em um lago negro
com a fixação da lua
com flutuantes neblinas escuras
Quero me envolver
em avassaladoras tempestades
sentir a fúria da vida
operando meus sentidos
Quero ouvir estrondosos gritos
sentir calafrios na mente
flutuando em palavras
sem rumo sem fim
Quero rever noites passadas
descobrir pavores alucinantes
afogando o abstrato
nessas noites caçadas
com um simples ato.

22 de fev. de 2010


Quando nada fazia mais sentido, me perguntava o porquê das coisas serem daquele jeito? Será que eu teria que me transportar pra um universo paralelo? Aquele meu ponto fraco , como eu viveria assim? Resolvi mostrar que poderia ser forte, e que tais remetentes me socorreriam, encontrei o que eu esperava antes me disseram: Ninguém é bonzinho, mas seja monstro com quem é monstro contigo, ou se isole do mundo! Tomei um banho de vontade e fui viver o que queria, os tais obstáculos aparecerão, algumas pessoas não me reconhecerão, mas sou minha própria cobaia, não queria ver minha mente congelar, e bem calculista eu fui. O que será que vai acontecer? Já não sei, mas sei que me faz bem e me apaixonei pelo monstro que encontrei dentro de mim.

18 de fev. de 2010

Naquele instante ouvia a leveza dos segundos passarem, e a única coisa que se pensava era em parar as horas, para naquele momento sempre ficar. A cada olhar a cada toque uma respiração intensa que entrava no ritmo de uma dança com cada batida suave do coração, um desejo rapidamente preciso com a leveza dos segundos se transformando numa overdose de emoções.

17 de fev. de 2010


Me fito ao espelho e vejo vários traços que se percorre, caminhando a traços atropelo uma lágrima, ela se desculpas, pois alguém a deixou cair sem a certa intenção, eu ajudo-a lentamente a voltar aos olhos para deixá-lo cintilantes, como eram antes, mas adiante me estranho com um semblante banal, ele se diz estar ali por causas justas, eu não quis o escutar, apenas lhe disse: o tempo é precioso não o desperdice mostrando-o para outros da sua capaz banalidade, ele simplesmente se pois ao lugar correto, mostrando-se uma feição invejosa, ao decorrer do percurso não encontrei ninguém que pudesse me dar respostas que precisava, respirei fundo e não desisti adiante continuei, voltei aos olhos e ele sorriu pra mim com o aquele verde esperançoso e cintilante, me agradeceu e me disse que ele não saberia como me retribuir, mas que seria fiel a mim de tais maneiras que me surpreender já não seria preciso, assim, minha performa-se inteira suspirou, resolvi me fitar fixamente ao espelho e me perguntar, por que to perdendo meu tempo vendo as mesmas coisas tendo as mesmas duvidas, o erro esta no espelho? Ele apenas me refletiu por fora e por ser concreto não se compara ao abstrato que se podia ter entendido.

16 de fev. de 2010

Inquietante!


Nada é bom quando passamos a entender as coisas, me prefiro nunca entender nada!
Vendo a frente, me deparando com um imenso horizonte, e dificilmente se pode locomover de uma forma liberta, tentando acreditar no além suprindo necessidades como uma história em capítulos totalmente diferentes que se possa escrever a cada palavra e sentir a brisa passada ou reflexos de momentos e instantes imprevisíveis, pois nada além se compara, quando se vê respirando outro ar, e dessa vida com lembranças apenas ficar. De tal forma vivendo mesmo até o errado, não importa, a escolhas são escolhas. Pare pra pensar e tente ter uma certeza de algo em sua vida, pois no dia em que a terra parar, eu vou dizer que tudo que vivi valeu a pena, pois só gostaria que a palavra arrependimento fosse bem egoísta, pois nela á medo que te impede de dar passos se preocupando com o que o outro ira pensar, você se arrepende diante a opinião dos outros e não pela tua própria atitude(!)